Botou a roupa na máquina e, quando reunia o lixo, percebeu o estrago que o cachorro fizera, durante a noite, em seu canteiro de margaridas. Recolhendo as flores e os talos macerados, ruminava a vontade de lhe dar umas chineladas: “Você vai ver, quando eu o encontrar…”
Abaixada como estava, só pôde sentir o impacto das patas do animal que chegara correndo, e agora lhe lambia o rosto, abanava a cauda e saltava ao seu redor. Repreendendo-o, carinhosamente, caminhou ao encontro do menorzinho que, descalço, vinha em sua direção com uma caixa nas mãos e um rastro de leite sob os pés.
Leia mais