14. Uma observação

14. Uma observação

Filipe cresceu admirando o avô.

Era com o avô que vivia suas aventuras de criança.

O avô o levava à escola ou ia buscá-lo. Juntos faziam compras e passeios. Enquanto caminhavam, o avô, com a paciência que o tempo constrói, ia-lhe apresentando as pequenas belezas do trajeto; despertava-lhe a curiosidade para o mundo que o rodeava.

A preferência de Filipe era passear no Horto Florestal. Divertia-se com os animais, corria pelas trilhas, parando aqui e ali para observar as plantas.

Naquele dia, demoraram-se à beira do lago em que nadava uma família de marrecos. Para alegria do menino, depois de muito mergulharem nas águas, foram saindo um a um e puseram-se perto de Filipe sacudindo-se para espanar a água.

Atento, Filipe não se afastou. De repente, ergueu os olhos espantados e falou para o avô: Vovô, eu não sabia que os marrequinhos usavam chinelinhos.

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